domingo, 18 de novembro de 2007

"22"

Faltam apenas alguns dias pro dia 22 de Novembro de 2007. Confesso que já comecei a sentir saudades dos “22” mais felizes da minha vida... esse ano eu vivi momentos emocionantes, românticos, inesquecíveis. Eu sabia que 2007 seria diferente e especial por alguma razão. Hoje, eu sei por que.
Sinto falta da adrenalina de antes e dos momentos de descontração. Dos finais de semana que se completavam, se entrelaçavam e se fechavam entre si. Dos dias em que nós só tínhamos um ao outro, dos minutos e segundos que eram dedicados apenas a mim. De quando eu tinha a exclusividade do pensamento, de quando eu era algo impossível, de quando eu era mimada, elogiada e me sentia especial.
Cheguei à conclusão de que eu sinto falta do sentimento. De acordar durante a madrugada só pra enviar um torpedo, de ter alguém pra ligar no fim da noite e contar a mesma coisa de todos os dias. Sinto saudade de saber que alguém se interessava em saber se eu estava bem e sentia a necessidade de me contar nem que fosse o fato mais inútil do ano.
Eu queria tanto que tivesse sido diferente. Eu queria tanto voltar alguns anos da minha vida e ter aprendido a dar valor desde o início. Gostaria muito que os meses que se passaram, tivessem sido a continuidade de algo que talvez, só tenha existido no meu coração.
Dia 22 a esperança de ser feliz, se renova. Meu ar volta a ser puro, pelo menos por 24 horas. Meu coração volta a bater aceleradamente e eu consigo matar as saudades de todas as coisas que eu, verdadeiramente, desejo. Meu dia mágico se aproxima, mais uma vez.

domingo, 11 de novembro de 2007

Eu sei, é complexo.


A questão é: valorizar quem te valoriza. Privilegiar os que te colocam em primeiro plano. Amar e desejar apenas os que te amam e te desejam.
A vida seria mais fácil se nos pensássemos assim. Pensássemos e agíssemos de tal forma. Grande parte das decepções, desilusões e humilhações são provenientes dos princípios citados acima.
Como uma simples saída em um Sábado à noite, quando você só pensa em estar ao lado de quem você quer e não ao lado que quem quer estar com você. E no final, você é infeliz. Eu fui infeliz.
Como um telefonema que você faz, sem intenção alguma, só por sentir a necessidade de ouvir aquele timbre e acaba chorando no final. Chorando porque não foi bem “recebida” e acabou levando um fora daqueles.
Na vida nós procuramos prazeres instantâneos, esquecemos do passado, não guardamos rancor e sempre acabamos comendo as ultimas migalhas de todos os pães. Sempre somos esquecidos e humilhados por não gostar “apenas” de quem gosta da gente. A falta do mínimo de orgulho corrói minha honra.