quarta-feira, 30 de julho de 2008

O tempo passou.... e eu mudei.

Hoje parei para reler alguns textos escritos há quase um ano atrás. Foi uma surpresa constatar que nada mais faz sentido. Que eu não sinto mais aquela saudade exagerada e que aquele “mel” todo, é nojento, pegajoso e doce demais.

Todo aquele desejo, aquela loucura, aquelas lágrimas, aquele desespero, aquela dor... pra que? Infantil demais. Só uma otária mesmo pra cair naquela lábia de Don Juan iniciante.

Talvez hoje, eu seja bem mais amarga. Realista, eu diria. Perfeição é lenda! E tanto cavalheirismo, carinho e atenção, são características apenas dos príncipes de contos de fadas. Talvez eu ainda acredite na sinceridade, na fidelidade... só não conheço nenhum ser evoluído o suficiente para aderir essas qualidades.

Pior é que eu sempre soube de tudo. Sempre soube que um dia chegaria onde estou hoje. Ainda no início, todos te avisam... alertam. Você não é a primeira e certamente, não será a última idiota do mundo. Mania boba de fingir que acredita...

E eu que achava que havia sido especial... hoje sei que apenas alimentei o ego daquela criatura por alguns meses. Outro defeito: pra que se importar com o que as pessoas acham/sentem por mim? Em pensar que deixei de conhecer lugares, pessoas... deixei de viver momentos.

Romantismo é a coisa mais “bob esponja” do mundo. Dificilmente as palavras são reais. As pessoas só sabem exprimir frases feitas e que provavelmente, já as usaram muito em situações anteriores. Você é apenas mais uma...

Precisava desabafar! Uma hora a lucidez te pega e dá nisso. E até o próximo “mocinho da novela das 8” dar as caras, continuarei mais sóbria do que nunca, tentando aprender algo com as decepções da vida...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Sua máscara caiu.

Hoje eu consigo enxergar o que existe por trás desses lábios de mel. Descobri seus segredos, seus mistérios, suas mentiras. Descobri que não te conhecia. Que eu amei loucamente, uma farsa.

Desejei alguém que jamais existiu. Sonhei em casar com um ser que hoje, eu sinto pena. Pena, porque por mais que muitas mulheres se apaixonem, te amem, você jamais saberá o que é o amor. Pena porque você NÃO tem o dom do amor... você jamais conseguirá amar.

Enquanto isso, eu sigo minha estrada... feliz e saltitante. Sorrindo, vivendo... amando.